No
dia 20 de maio de 1958 o Santa Cruz organizou um jogo festivo para entregar as
faixas de Supercampeão aos seus jogadores, título conquistado no ano anterior. A partida, contra o Auto Esporte da Paraíba, teve
arbitragem de Sherlock, terminou com a vitória do Santa pelo placar de 2x1.
Abaixo, algumas fotos dessa festa extraídas da edição do Diário da noite do dia
21 de maio de 1958.
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sábado, 28 de novembro de 2015
Entrega de faixas pelo Supercampeonato de 1957
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Entrega de faixas pelo Supercampeonato de 1957
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Facó - 1969 - 2010
Orlando Facó nasceu em Beberibe-CE no dia 21 de setembro de 1945.
Atuando como atacante começou sua carreira nas categorias de base do Fortaleza,
no início da década 60. Em 1963 conseguiu o primeiro título: Campeão Cearense
Juvenil. Dois anos depois Facó já era um jogador consagrado tendo conquistado o
título de Campeão Cearense jogando pelo time profissional do Fortaleza. Acabou
se transferindo para o rival Ferroviário e sagrou-se bicampeão cearense pelo
Ferrão. Em 1969 Facó foi contratado pelo Santa Cruz e ajudou o clube a
conquistar o título de campeão pernambucano daquele ano. Jogou ainda pelo Treze
de Campina Grande, Calouros do Ar e Maguari. Após encerrar a carreira de atleta
enveredou na política conseguindo se eleger duas vezes prefeito de Beberibe,
sua cidade natal. Sempre preocupado com o futuro, formou-se em engenharia em
1972 ainda quando era atleta profissional. Atualmente (2015) Facó é dono de uma
empresa do ramo de máquinas e engenharia e mora no Ceará.
Com
informações do vídeo: “Por Onde Anda?” – Tribuna do Ceará - Jangadeiro Online
domingo, 22 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
Documentário: Ramón - O Artilheiro do Brasil
Vídeo documentário realizado a quatro mãos pelos jornalistas Pedro Costa e Thiago Vasconcelos narrando a trajetória do grande craque do Santa Cruz, Ramón, artilheiro do Brasil em 1973.
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Rinaldo - 1987 - 2013
Rinaldo - 2013
Rinaldo é o último agachado, ao lado do Rei Pelé
Antônio Rinaldo Gonçalves,
o “Rinaldo”, nasceu em
Campina Grande-PB, no dia 31 de outubro de 1965. Atuando como atacante iniciou
sua carreira no Campinense. Teve também uma breve passagem pelo Treze e chegou ao Santa Cruz em 1987. Depois de uma temporada com ótimas
atuações foi contratado pelo Fluminense. Rinaldo teve uma convocação para a
seleção e jogou na partida que comemorou os 50 anos de Pelé, acabou ficando marcado por não ter dado um passe para o rei marcar um gol. Jogou ainda pelo
São Paulo, Sport, Portuguesa, Gamba Osaka do Japão, Marítimo e Moreirense de
Portugal, Juventude e Karnten onde encerrou a carreira em 2004.
James Thorp, o benemérito do Santa Cruz
James
Mark Sutton Thorp, o James Thorp, filho de ingleses, empresário e dirigente
esportivo. Torcedor do Santa Cruz Futebol Clube, do Recife, nasceu no dia 19 de
dezembro de 1933.
Muitas
vezes era visto passeando de bicicleta, toda enfeitada de fitas vermelha, preta
e branca, além da fâmula tricolor do seu clube esportivo do coração. Quando
ainda jovem assistia aos jogos do Santa Cruz acompanhado do Francisco, mordomo
da família, e torcedor do clube. Recebeu convite do dirigente Aristófanes de
Andrade para ajudar financeiramente o clube e nunca negou. Ficou estarrecido ao
saber que no clube só tinha três pratos e três talhares para alimentar todo
elenco de jogadores e eles faziam fila de três em três para almoçar. James
Thorp aumentou seu apoio financeiro. Comprou mais alimentos, pôs os salários
em dia. E começou a formar um elenco com atletas da região. Era identificado
pelos torcedores como "Seu Jimmy", "o inglês", "o
galego". Bem vestido, com um carrão do ano, fumando charuto, galego e de
olhos azuis, aquele homem jamais poderia ser um simples torcedor do Santa Cruz,
o time do povão de Pernambuco.
Sua
trajetória no Arruda começou em 1969, como diretor de futebol, permanecendo no
cargo até o final do ano de 1970. Foi presidente do Santa Cruz no biênio
1971/72, e presidente do Conselho Deliberativo entre 1973/74. No ano de 1971
foi acertada a realização da Minicopa do Brasil, e Recife seria uma das
cidades-sede. Faltava um estádio. James Thorp era o presidente do Santa Cruz,
assumiu e garantiu a ampliação do Arruda. Conseguiu financiamento no Banco
Industrial de Campina Grande, e a obra foi realizada pela empresa Queiroz
Galvão (50%) e a Construtora Loyo (50%). O empréstimo foi totalmente quitado
pelo Santa Cruz. O estádio foi reinaugurado no dia 04 de junho de 1972, no jogo
Santa Cruz 0 x 0 Flamengo-RJ. A presença do mito James Thorpe no Arruda fez com
que, vários tricolores de posse, que tinham vergonha de assumir publicamente a
paixão pelo Santa Cruz se apresentasse como colaboradores, ajudando a
fortalecer as bases de sustentação financeira do clube.
Depois de 1973 James Thorp foi se afastando do
futebol. Faleceu na manhã do dia 23 de março de 1994, aos 61 anos. À noite,
jogaram Brasil x Argentina no Arruda lotado. Não foi prestado o minuto de
silêncio que o inglês merecia. No seu enterro estavam presentes os filhos, a mulher,
o motorista da família, um torcedor e vários amigos dele. Dona Carmen, a viúva,
sensibilizada pelo ato de compaixão do solitário torcedor, mandou o motorista
trazer toda a roupa do falecido e fez uma doação ao humilde torcedor. Segundo Thomas Thorp, filho de James Thorp, a ordem
para vetar o minuto de silêncio partiu de Ricardo Teixeira e João Havelange. Essa atitude até hoje é incompreendida já que
os dois dirigentes da CBF viviam na casa de James Thorp em busca de recursos financeiros.
Mesmo sem a homenagem oficial os torcedores do Santa Cruz que estavam presentes
no jogo da Seleção Brasileira fizeram um minuto de silêncio reverenciado o
grande James Thorp.
Com informações de onordeste.com e do filho de James Thorp, Thomas Thorp.
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o benemérito do Santa Cruz
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Baiano com a camisa do Santa - Matéria da Revista Placar - 1981
Originalmente publicado na
Revista Placar em 1981
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Matéria da Revista Placar com Luís Barbalho, um dos fundadores do Santa Cruz - 1975
Nessa
matéria da Placar, Luís Barbalho, um dos fundadores do Santa Cruz revela: depois que a Federação Pernambucana impôs ao Santa a necessidade da mudança no
padrão (O Flamengo do Recife era mais antigo e tinha a preferência para usar
padrão preto e branco) o Santa acrescentou o vermelho inspirado pela bandeira
da Alemanha. Assim nasceu a mística tricolor!
Originalmente publicado na
Revista Placar em 24 de Janeiro de 1975
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Excursão do Santa Cruz ao Pará - 1935
Em
1935 o Santa Cruz foi convidado pela Tuna Comercial para realizar um jogo
amistoso festivo inaugurando o estádio do clube paraense. A foto acima,
extraída do Diário da Manhã do dia 02 de julho de 1935, destaca a delegação Coral,
chefiada por Virgílio Borba Filho, embarcando no vapor Jeceguai com destino ao
Pará. O Santa Cruz venceu o jogo em Belém e conquistou a Taça Governador Carlos
de Lima Cavalcanti. O técnico do Santa era o ex-goleiro Ilo Just.
A
delegação completa do Santa era formada por:
(Floriano) Dadá, Diógenes Prado, Marcionillo Aquinno, João Martins, Adhemar Menor, José Orlando, Ernane Zlocowick,
Valfrido dos Santos, Sardena, Lauro, (Humberto Ribeiro) Limoeiro,
Jaime, (Alcides Lima Junior) Sidinho, José Pequeno, Carlos Benning,Lauro Monteiro,
Humberto Vianna Tará e Sebastião França.
Com informações do Blog do Fernando
Machado
Obs: Não confundir com a "Excursão da Morte" realizada em 1945.
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terça-feira, 17 de novembro de 2015
Zezé Fernandes (Zezé Rato Podre) - 1933
Zezé Fernandes, ou "Zezé Rato Podre", fez parte do time Coral tricampeão da
década de 30. Polêmico, em 1933, num jogo decisivo contra o Sport o Santa
vencia a partida, Zezé recebeu a bola e, ao invés de dar continuidade à jogada,
sentou na bola gerando uma grande confusão. Zezé Fernandes teve uma carreira breve
como atleta, acabou abandonando o futebol para se dedicar a política chegando a
ser eleito Deputado Estadual em Pernambuco.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Sherlock -1933 - 1977
Sherlock conversando com jogadores do Santa Cruz e do Náutico - 1946
Argemiro Félix de Sena, o
“Sherlock”, nasceu no
Recife, bairro de São José, no dia 28 de junho de 1910. Argemiro ganhou o
apelido de “Sherlock” ainda menino porque era fã do famoso detetive inglês.
Antes de jogar no Santa Cruz, o jovem Sherlock chegou a fundar um clube, o
Guanabara. Ele teria desviado uma quantia em dinheiro da mercearia do seu pai
para realizar tal feito. Ao mesmo tempo em que mantinha o Guanabara, jogava
no Concórdia junto com Carlos Benning e Lauro. Os dois amigos, que também
jogavam no Santa Cruz, o convidaram para fazer um teste na equipe Coral. Sherlock,
que atuava como ponta-direita, entrou no time juvenil do Santa substituindo
um zagueiro. Depois de uma boa atuação ele foi aprovado
e logo assinou uma proposta de sócio-atleta.
Depois de apenas dois jogos teve mais uma promoção: chegou ao segundo
time, o de aspirantes.
Em 1930 Sherlock chegou ao time de profissionais do
Santa Cruz. Em 1931 sagrou-se Campeão Pernambucano, era o primeiro
título do Santa. Atuaou também nos títulos de 1932 e 1933, o primeiro tri do Santa. Sherlock também era treinador e
árbitro de futebol da Liga Suburbana. Em 1934 passou a integrar a Liga
Pernambucana de Desportos Terrestres passando a apitar jogos das categorias de
base.
Com
apenas 24 anos de idade, Sherlock teve sua grande oportunidade como árbitro:
ele assistia a uma partida entre Sport x Náutico, o juiz do clássico faltou,
como não havia juiz reserva na época ele foi convidado a apitar o jogo. Assim
começou a grande trajetória do polêmico árbitro. Em 1948 passou a integrar os quadros da FIFA e a partir de 1955 passou a dirigir o Departamento de
Arbitragem de Pernambuco. Em 28 anos de carreira, apitou 353 jogos em
Pernambuco, um recorde que perdura até os dias de hoje. Sherlock morreu no dia
28 de agosto de 1991 aos 81 anos.
Com informações da Revista Placar 1977 e Nordeste.com
Lelê - 2015 - 2016
Wesley de Jesus Correia, o “Lelê”, nasceu em Diadema, São Paulo, no dia 09
de fevereiro de 1990. Atuando como meia-atacante, iniciou sua carreira nas
categorias de base do São Bernardo em 2007. Dois anos depois, já no Coritiba,
se profissionalizou. Não conseguindo se firmar na equipe paranaense, se
transferiu para o Oeste de Itápolis e começou a se destacar. Depois de uma boa
atuação contra o Santa Cruz, em 2014, foi contratado.
domingo, 15 de novembro de 2015
Danny Morais - 2020
Danny Bittencourt Morais, o
“Danny Morais”, nasceu
em Porto Alegre-RS, no dia 29 de junho de 1985. Danny é neto do ex-goleiro do Palmeiras Valdir Morais e atua como
zagueiro. Iniciou sua carreira, com apenas 13 anos, nas categorias de base no
Internacional em 1998. No ano 2000 ganhou seu primeiro título importante, foi
campeão mundial sub-15. Em 2006 chegou ao time profissional do Internacional.
Dois anos depois foi jogar no Botafogo do Rio de Janeiro e sagrou-se campeão
carioca de 2010. Em 2012, já atuando pelo Bahia, foi campeão baiano. Jogou
ainda no Al-Etiffaq da Arábia Saudita e na Chapecoense. Em 2015 Danny Morais chegou
ao Santa Cruz. Muito criticado no começo foi crescendo durante o campeonato da
Série B e foi peça importantíssima na campanha do acesso para a Série A e nos títulos dos Pernambucanos 2015 e 2016 além da conquista da Copa do Nordeste. Atualmente (2017) Danny Morais joga no Busan IPark da Coreia do Sul.
Matéria da Revista Placar destacando a garra do time do Santa Cruz - 1977
Originalmente publicado na
Revista Placar em 19 de Agosto de 1977
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sábado, 14 de novembro de 2015
Botafogo 2x3 SantaCruz - 1919
Santa Cruz: Ilo Just; Bebé e Jorge; Zé de Castro, Theophilo, M. Pedro;
Eurico, Pitota, Tiano, Miranda e Nequinho.
Em
1919 o Botafogo do Rio de Janeiro, um dos melhores times do Brasil na época,
realizava uma excursão em Pernambuco. Logo no primeiro jogo o Fogão mostrou
força e goleou o Sport por 6x1. A partida aconteceu no dia 26 de Janeiro
daquele ano. Quatro dias depois o time carioca entrou em campo para enfrentar o
Santa Cruz, no mesmo campo em que havia massacrado o Soprt, na Avenida Malaquias.
O time Coral, que estava prestes a completar cinco anos, encarou os cariocas
como se fosse um clube veterano. Ao final da partida, o Santa Cruz surpreendeu
o Botafogo vencendo o jogo pelo placar de 3x2. Foi o primeiro grande triunfo do
Santa que recebeu uma taça pelo feito. Confira abaixo a ficha do jogo:
Botafogo 2x3 Santa Cruz
Data: 30 de
janeiro de 1919
Local: Estádio
da Avenida Malaquias, Recife (PE)
Árbitro: Stelling
Santa Cruz: Ilo
Just; Bebé e Jorge; Zé de Castro, Theophilo, M. Pedro; Eurico, Pitota, Tiano,
Miranda e Nequinho.
Botafogo: Cazuza; Osny
e Monti; Pollice, Vadinho e Burlamaqui; Celso, Petiot, Santinho, Garcia e Neco.
Gols: Petiot (1ºT)
e Monti (2ºT) (Botafogo); Tiano, Pitota e Nequinho (2ºT) (Santa Cruz).
Com informações do site: www.ocuriosodofutebol.com.br