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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Marinho, o “Diabo Loiro” - 1956 - 1957



Marinho no Gênova - 1956

Marinho, na despedida, beijando o
manto sagrado Coral. Foto: Sílvio Ferreira - Revista Placar - 1979

Dentre os grandes ídolos do Santa Cruz da década de 50, sem dúvida alguma, “Marinho”, apelidado pela torcida Coral de “O Diabo Loiro”, foi um dos mais carismáticos. Oriundo do Fluminense do Rio, o jogador se transferiu para o Recife inconformado por não ter vez na equipe carioca. Em Pernambuco logo se destacou e tornou-se ídolo e xodó da torcida Coral.

A empolgação com o futebol alegre de Marinho era tanta, que até nos treinos a torcida fazia festa. Os dirigentes da época, aproveitando-se do carisma do atleta, passaram a colocar urnas no campo do Arruda para arrecadar doações para o clube. Comenta-se, que devido a grande euforia da torcida Coral, o clube arrecadava boas somas nos treinos.

Em 1956, um ano após a chegada de Marinho ao Recife, ele era titular absoluto e começou a chamar a atenção de grandes clubes do Brasil e do exterior. O Gênova da Itália partiu na frente e comprou o passe do atleta pela vultosa soma (na época) de Cr$ 1,1 milhão. Toda a negociação foi feita as escondidas e só após a concretização da venda é que foi anunciada. A torcida do Santa Cruz ficou desolada mas homenageou Marinho na despedida. Uma grande festa no auditória da Rádio Jornal do Comércio marcou a despedida do ídolo. Sobre essa festa, relembra o ex-árbitro Torres Sidrônio: “A despedida foi num programa da Rádio Jornal do Comércio. Ainda vejo Marinho no palco, a orquestra tocou a Valsa do Adeus, o povo cantava e acenava lenços, muita gente chorava”.

Marinho não teve tempo para brilhar na Europa. O jogador não se adaptou ao clima e ainda por cima sofreu uma grave contusão pela falta de costume em jogar numa praça onde o forte era a marcação e não, a habilidade. Em 1957 o jogador retornou ao Recife para tentar a sorte novamente no Santa Cruz. Entretanto, com a condição física debilitada, jogou poucas partidas e vivia no departamento médico. Até mesmo na vitoriosa campanha do Supercampeonato de 1957, ele teve pouca participação. Mesmo com o amargo regresso, a imagem que foi eternizada pela torcida Coral foia a do futebol alegre e ofensivo praticado antes de sua ida para a Itália.
Fonte: Revista Placar - 1979


Ficha
Nome: Mário Pedro
Apelido: Diabo Loiro
Nascimento: 23 de abril de 1923
Clubes que atuou: Fluminense, Barretos F C, Bauro Atlético Clube, Santa Cruz (1955-1956 -1957), Gênova (Itália), Noroeste, Tupã e Lençoense.
Final da carreira: encerrou a carreira em 1965 jogando pelo Bauru A C
Falecimento: 28 de junho de 2005, aos 82 anos, em Bauru, São Paulo.


Com informações do site "Que Fim Levou?" Milton Neves

terça-feira, 13 de abril de 2010

Documento Histórico - Revista Placar Especial - As Maiores Torcidas do Brasil - Quarta Parte

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Mais quatro páginas da edição especial da Revista Placar publicada em 1979 em homenagem ao Santa Cruz. Nesse trecho, o grande destaque é o depoimento do mestre Capiba que exalta o tricolor como um autêntico clube do povo e revela detalhes sobre a composição do frevo que se tornou o hino oficial do clube. Na página 21 a revista inicia uma sequência de imagens que destaca o fanatismo da torcida do Santa Cruz, o maior patrimônio do clube. Regozijem-se!

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domingo, 11 de abril de 2010

Vídeo: Seu José - Torcedor Símbolo do Santa Cruz

sábado, 10 de abril de 2010

Breve comentário sobre as injustiças do futebol

Depois que reeditaram o modelo de tabela que promove o emparelhamento de clubes para que o campeonato voltasse a ter a emoção das semi-finais e da final, ouvi um monte de bobagens vindas da parte dos rubro-negros que andam gritando pros quatro cantos que o time deles foi injustiçado, que a tabela é injusta e foi concebida para ajudar o Santa Cruz e etc.

Diante de tanta celeuma, puxei um pouco pela memória e lembrei de três momentos do futebol brasileiro que servem perfeitamente para mostrar o quão injusta é a choradeira dos torcedores rubro-negros.

1º – Campeonato Brasileiro de 1987 (Série A) - Alguém já ouviu algum torcedor do Sport dizendo que aquela tabela esdrúxula que permitiu que um time que disputou a Série B fosse campeão da Série A foi injusta?

Campeonato Brasileiro de 1999 (Série A)- Em 1999, ano em que o Santa Cruz, pelos seus méritos dentro de campo, chegou a Serie A, o time do Sport foi lanterna do Campeonato Brasileiro. Seguindo o esdrúxulo regulamento criado pela CBF para preservar os times do Clube dos 13 - que previa que o clube que se classificasse entre os dez primeiros no campeonato anterior, não poderia ser rebaixado no seguinte - o Sport não foi rebaixado. Alguém ouviu algum torcedor rubro-negro dizendo que o regulamento era injusto?

Campeonato Brasileiro de 2005 (Série B) - Em 2005 o Santa Cruz fez uma brilhante campanha na Série B e terminou como vice-campeão. Detalhe: O Santa terminou o campeonato com 64, o Grêmio que foi campeão, terminou com 59. O Santa teve 19 vitórias, o Gêmio, 16, O Santa terminou com 18 gols de saldo, o Grêmio, 14 (confira aqui). Alguém ouviu algum torcedor rubro-negro dizendo que era injusto o Santa não ter sido campeão?

A velha máxima, "dois pesos e duas medidas", cabe, perfeitamente, como a moral dessa história.


Ed Cavalcante

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Melhores momentos - Santa Cruz 1x1 Vitória - Pernambucano - 07/04/2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Documento Histórico - Matéria da Revista Época (2002) destacando a trajetória de Rivaldo do Santa Cruz ao Barcelona





Para facilitar leitura do texto: clique na imagem com o botão direito do mouse em “Abrir em nova aba” ou "Abrir link em nova guia"  e a imagem poderá ser ampliada ao máximo.

O Arquivo Coral resgata mais uma publicação importante relacionada à história do Santa Cruz. Trata-se de uma matéria da edição extra da Revista Época publicada em 30 de junho de 2002 em homenagem ao pentacampeonato da Seleção Brasileira. A matéria, escrita por Fábio Altman e Eduardo Burckhartdt, entre outras coisas, revela o destino de cada um dos jogadores do time infantil do Santa Cruz, do qual Rivaldo foi oriundo, e apresenta um gráfico ilustrado mostrando a valorização do passe do atleta desde a sua saída do Santa Cruz, em 1991, até a contratação pelo Barcelona, time que defendia em 2002. Regozijem-se!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Melhores momentos - Yipiranga 0x2 Santa Cruz - Pernambucano 04/04/2010

sábado, 3 de abril de 2010

São Caetano 0x1 Santa Cruz - 1999





Capitão Tinho em jogo conta o Vila Nova



Cláudio Millar em jogo contra o Bahia
Cláudio Millar e Arley comemorando um gol

Valdomiro no jogo contra o Goiás



Esse slide traz o áudio original da Rádio Jornal com a emocionante e inesquecível narração de Aroldo Costa. Poucos narradores conseguiram transmitir com tanta fidelidade a emoção de uma conquista como Aroldo nessa transmissão. A narração do gol de Welington quase lhe consumiu a voz. Ao final da partida, eufórico, Aroldo Costa gritou: “O Santa Cruz se classificou, o Santa Cruz tem camisa”. Que os bons ares dessa doce lembrança atraiam mais vibrações positivas para o Santa Cruz que começa a viver agora, um momento de ressurreição. Regozijem-se!

Créditos: Reunião de imgens e slide organizados por Zebigornia

Documento Histórico - Revista Placar Especial - As Maiores Torcidas do Brasil - Terceira Parte

Clique nas imagens para ampliar
Na terceira parte desse documento histórico da Revista Placar, temos o histórico do clube com depoimento de um dos fundadores, Luiz Barbalho Uchôa Cavalcanti. A matéria destaca também a importante contribuição do milionário pernambucano James Mark Sutton Thorp, o “James Thorp”, que tanto fez pelo Santa Cruz. Outra figura ilustre da história Coral, Aristófanes de Andrade, tem sua importância destacada na matéria. Regozijem-se! Obs: clicando nos marcadores, localizados logo abaixo da postagem, você acessa todas as páginas dessa série já publicadas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Botafogo 2x3 Santa Cruz - Copa do Brasil 01/04/2010




Esse vídeo mostra a grande quantidade de torcedores do Santa Cruz no Engenhão. Esse grupo de privilegiados testemunhou a volta da mística Coral!