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terça-feira, 13 de abril de 2010
Documento Histórico - Revista Placar Especial - As Maiores Torcidas do Brasil - Quarta Parte
domingo, 11 de abril de 2010
Vídeo: Seu José - Torcedor Símbolo do Santa Cruz
sábado, 10 de abril de 2010
Breve comentário sobre as injustiças do futebol
Diante de tanta celeuma, puxei um pouco pela memória e lembrei de três momentos do futebol brasileiro que servem perfeitamente para mostrar o quão injusta é a choradeira dos torcedores rubro-negros.
1º – Campeonato Brasileiro de 1987 (Série A) - Alguém já ouviu algum torcedor do Sport dizendo que aquela tabela esdrúxula que permitiu que um time que disputou a Série B fosse campeão da Série A foi injusta?
2º –Campeonato Brasileiro de 1999 (Série A)- Em 1999, ano em que o Santa Cruz, pelos seus méritos dentro de campo, chegou a Serie A, o time do Sport foi lanterna do Campeonato Brasileiro. Seguindo o esdrúxulo regulamento criado pela CBF para preservar os times do Clube dos 13 - que previa que o clube que se classificasse entre os dez primeiros no campeonato anterior, não poderia ser rebaixado no seguinte - o Sport não foi rebaixado. Alguém ouviu algum torcedor rubro-negro dizendo que o regulamento era injusto?
3º – Campeonato Brasileiro de 2005 (Série B) - Em 2005 o Santa Cruz fez uma brilhante campanha na Série B e terminou como vice-campeão. Detalhe: O Santa terminou o campeonato com 64, o Grêmio que foi campeão, terminou com 59. O Santa teve 19 vitórias, o Gêmio, 16, O Santa terminou com 18 gols de saldo, o Grêmio, 14 (confira aqui). Alguém ouviu algum torcedor rubro-negro dizendo que era injusto o Santa não ter sido campeão?
A velha máxima, "dois pesos e duas medidas", cabe, perfeitamente, como a moral dessa história.
Ed Cavalcante
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Documento Histórico - Matéria da Revista Época (2002) destacando a trajetória de Rivaldo do Santa Cruz ao Barcelona
segunda-feira, 5 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
São Caetano 0x1 Santa Cruz - 1999






Créditos: Reunião de imgens e slide organizados por Zebigornia
Documento Histórico - Revista Placar Especial - As Maiores Torcidas do Brasil - Terceira Parte
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Botafogo 2x3 Santa Cruz - Copa do Brasil 01/04/2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Torcedores ilustres - Bajado
Nascimento: 09 de dezembro de 1912
Falecimento: 1996





sábado, 27 de março de 2010
Documento Histórico - Revista Placar Especial - As Maiores Torcidas do Brasil - Segunda parte
esquerda do time supercampeão de 1957
faleceu no dia 02 de Abril de 2011 em Recife
Páginas:10 e 11
quinta-feira, 25 de março de 2010
João Cabral de Melo Neto - Ex-atleta do Santa Cruz
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Documento Histórico - Revista Placar Especial - As Maiores Torcidas do Brasil - Primeira parte
segunda-feira, 22 de março de 2010
Luis Barbalho Uchoa Cavalcanti, um dos fundadores do Santa Cruz
Santa Cruz 4x2 Náutico - Pernambucano - 2010
domingo, 21 de março de 2010
Seleção do Irã vestindo a camisa do Santa Cruz
sábado, 20 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
A "Excursão da Morte" realizada pelo Santa Cruz em 1943

Para fugir dos submarinos alemães os navios viajavam à noite, com as luzes apagadas. Os jogadores dormiam no convés. Assim começou a incrível excursão do Santa Cruz ao Norte. Uma viagem que teve de tudo, até mortes.
No dia 2 de janeiro de 1943, a Segunda Guerra Mundial estava em seus momentos mais negros, banhando a Europa de sangue. O Brasil já havia declarado guerra contra as forças do Eixo, e os submarinos alemães circulavam pela costa brasileira. E foi nesse mês de janeiro que a delegação do Santa Cruz embarcou no vapor Pará, do Lóide Brasileiro, que saiu do porto de Recife com destino a Natal, a primeira parada de uma temporada que, mais tarde, seria chamada de “excursão da morte”.
A delegação do Santa Cruz deixou Belém e foi para Manaus. Uma viagem feita em vapor gaiola que sobe o Rio Amazonas rebocando uma alvarenga carregada de alimentos para o Acre. A dez milhas por dia, a gaiola acabou levando duas semanas para chegar em Manaus. Com uma viagem longa, cansativa e tensos com a guerra, alguns jogadores passaram mal. Na estréia, perderam para o Olímpico por 3x2. Em seguida golearam o Nacional por 6x1. Depois deste jogo uma forte disenteria atacou o chefe da delegação, Aristofánes da Trindade, e os atletas Pinhegas, França, King, Guaberinha, Edésio e Papeira. Os atletas foram medicados e liberados, mas com recomendações alimentares. Na despedida de Manaus, o Santa Cruz venceu o Rio Negro por 3x1.
Outra viagem de vapor, agora descendo o Rio Amazonas. Pelado e Omar ficaram em Manaus atraídos pela boa oferta que fizeram os clubes locais. O plano da delegação era chegar em Belém, pegar o vapor Ita e voltar para Recife. Mas, no caminho começaram as complicações. Numa madrugada, os jogadores King e Papeira tiveram uma violenta recaída da tal desinteria. O médico a bordo afirmou que os atletas estavam com febre tifo, uma terrível doença na época. Eles seriam internados no Hospital Dom Luiz I em Belém. Chegaram no dia 28 de fevereiro e foram reservadas passagens para a delegação Coral no primeiro vapor que tivesse o destino de Recife. Para azar dos pernambucanos, no dia primeiro de março, o Governo decretou a paralisação do tráfego marítimo.
Com essa decisão, o Santa Cruz foi obrigado a arranjar novos jogos para pagar as despesas com alimentação e hospital. Hospedagem não era o problema, já que a delegação estava alojada na garagem náutica do Clube do Remo. E no dia 2 de março, o Santa Cruz enfrentou o Remo. Antes do jogo, os pernambucanos receberam o chefe de polícia de Belém, que chegou para prender o jogador Pedrinho. Um telegrama dizia que o atleta tinha feito “mal” a uma menor de 17 anos, e teria que aguardar preso, a chegada de um agente do Amazonas que o levaria para Manaus afim de casar.
Os componentes da delegação já estavam desesperados. Os dirigentes tentaram retornar ao Recife por via aérea, mas além das deficiências da aviação comercial, também não havia dinheiro para comprar as passagens. Quando o tráfego marítimo foi reaberto, o Santa Cruz conseguiu vaga num rebocador que os levaria a Recife. Quando todos estavam alojados, veio a ordem que eles não podiam viajar porque o navio recebeu uma carga inflamável.
Em São Luiz, novo contratempo. O navio ficou retido e só poderia seguir em comboio. Novos jogos são acertados e a renda distribuída entre os jogadores. Num desses jogos, contra o Moto Clube, o Santa Cruz estava com King e Papeira (falecidos), Edezio e Capuco (machucados). Só tinha dez jogadores. O cozinheiro do navio entra em campo e completa o time. Antes do segundo jogo programado, todos voltaram ao navio que saiu com destino a Fortaleza. Logo depois caiu um forte temporal e se ouvia apenas os silvos dos outros navios do comboio. Como o radar acusava submarinos alemães na área, o comandante do navio revolveu voltar a São Luiz.
KING MORREU NO DIA 04 DE MARÇO
PAPEIRA MORREU NO DIA 07 DE MARÇO
Fontes: Revista Placar - Museu dos Esportes