Miss Pernambuco 1958
Representando
o Clube Santa Cruz do Recife,
Sônia foi eleita Miss Pernambuco 1958 no dia 31 de maio de
1958 nos salões do Clube Português do Recife com um público estimado em cinco
mil pessoas, derrotando outras oito candidatas. Com o título, conquistou o
direito de representar seu Estado no Miss Brasil 1958.
A vitória de Sônia
foi contestada por ser mulata e ter vencido duas loiras. Em 1957, Sônia representando o Círculo Militar
ficou no segundo lugar. O cronista social Altamiro Cunha, que não participou da
comissão julgadora torceu por Sonia Maria Campos. Já o sociólogo Gilberto
Freyre do júri não escondia que Sônia era a candidata mais pernambucana de
todas. [2]
Miss Brasil 1958
Parte de sua
família, muito católica, não queria que concorresse a Miss Brasil, mas acabou
concordando. Trouxe para o Rio, em sua bagagem, 10 chapéus, 20 pares de
sapatos, e um guarda-roupa que vale Cr$ 200 mil, costurado por sua prima
Cecília Queirós Campos.
Disputando o título
com outras vinte e duas (22) candidatas do País inteiro, Sônia só não desbancou
a favorita ao título, a carioca Adalgisa Colombo,
que mais tarde ficaria na segunda posição do Miss Universo 1958. Com a segunda colocação,
Sônia recebeu a proposta dos Diários Associados para representar o
Brasil na 8ª edição do concurso Miss Mundo,
que se realizaria meses mais tarde em Londres,
na Inglaterra.
Vale salientar que depois de ser a segunda colocada no concurso Miss Brasil 1958,
Sônia Maria passou a ocupar um quarto de luxo no Hotel Serrador (RJ), deu
numerosas entrevistas à imprensa, televisão e rádio, recebeu um armário,
dinheiro e perfumes de presente.
Miss Mundo 1958
Mais informações: Classificação das brasileiras no Miss
Mundo
Completando oito
edições, o concurso de Miss Mundo comandado pelo magnata Eric Morley era
novamente realizado em Londres, na Inglaterra com
a presença de vinte e duas (22) candidatas, entre elas, a primeira
representante do Brasil a disputar o certame, a pernambucana Sônia Maria
Campos. Apenas seis (6) misses foram classificadas para a final do certame,
sendo cinco (5) europeias e uma (1) africana. A pernambucana acabou não se
classificando. A vencedora foi a sul-africana Penelope Coelen.
Hoje
em Dia
Viúva, Sônia hoje
em dia vive em São Paulo, possui cinco (5) filhos e incontáveis
netos. Em 2008 foi homenageada pelo diretor do
concurso Miss Mundo Brasil, Henrique Fontes, pelos
cinquenta anos que fazia desde que havia representado seu País em Londres.
Na ocasião recebeu aquilo que não havia recebido em 1958: uma faixa de
"Miss Mundo Brasil" e a coroa que nunca veio. [3] Sônia foi
homenageada novamente pelo concurso, na edição de 2018, quando o Brasil completou 60 anos de
participação no Miss Mundo.
Fonte: Wikipédia
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