Nos últimos cinco anos temos visto passar pelo Arruda dezenas de heróis efêmeros. Atletas que frequentam o limbo por aí afora, quando aqui chegam, rapidamente ascendem à condição de heróis. No domingo passado vi um desses chutar o vento, fazer caras e bocas, brigar com a polícia, proteger um estúpido invasor e futebol que é bom, nada. No final a alegria ficou no pequeno grupo azulino que contemplava a grandeza do Arruda e tinha espaço de sobra para correr e comemorar. A torcida do Santa Cruz tem sido afrontada e desrespeitada de uma forma tão gritante, e constante, que nem os rivais locais soltam mais piadas. Perdeu a graça.
O herói da vez é Givanildo Oliveira. Diferente dos anteriores, esse tem serviços prestados e faz parte da história gloriosa do nosso clube. Ontem, nos diversos canais da mídia, li (e vi) que muitos comemoraram e outros tantos maldisseram a contratação do velho ídolo. Faço parte da corrente que ainda acredita. Acredito no trabalho de Givanildo mas não o vejo como herói. A torcida do Santa não precisa de heróis nem de fanfarrões marqueteiros, precisa de trabalho sério e de organização. O resto deixa com a gente!
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